UEA suspende aulas em Manaus e no interior devido à péssima qualidade do ar
19/09/2024
(Foto: Reprodução) Em nota, universidade informou que atividades acadêmicas desta quinta (19) e da sexta-feira (20) serão feitas remotamente. Aulas vão acontecer na Escola Superior de Ciências da Saúde, da Universidade do Estado do Amazonas.
Divulgação/UEA
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) suspendeu as aulas presenciais, nesta quinta (19) e sexta-feira (20), em Manaus e nos municípios do interior devido à pessima qualidade do ar em algumas áreas do estado.
Em Manaus, por exemplo, a qualidade do ar chegou a 207 µg/m³, desta quinta (19), em um bairro da Zona Sul, segundo o monitoramento do Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva). O nível de poluição está relacionado a nova "onda" de fumaça que encobriu o céu da cidade, que é ocasionado pelas queimadas.
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Segundo a UEA, a decisão para suspender as atividades presenciais foi justamente pelos elevados índices, que ultrapassaram os 125 mcg/m3 em algumas áreas do estado. Para ser considerado de boa qualidade, o ar precisa medir entre 0 e 25 μm/m³ (micrómetro por metro cúbico de AR).
"Neste sentido, todas as atividades acadêmicas devem ser realizadas remotamente a fim de evitar prejuízos que podem ser causados pela ausência das atividades presenciais".
Em nota, a universidade ainda fez uma recomendação sobre o uso de máscara em ambiente externo durante os episódios de fumaça, preferencialmente dos tipos PFF1, PFF2 ou PFF3. Caso não seja possível, utilizar ao menos máscara cirúrgica. Além disso, reforçou a importância de se manter hidratado.
"Onda" de fumaça
Esta já é a segunda "onda" de fumaça, ocasionado pelas queimadas, em um intervalo de dez dias. O aumento significativo dos focos de calor acontece em meio à estiagem que atinge o estado, criando um cenário ambiental crítico na região. Inclusive, todos os 62 municípios foram declarados em estado de emergência.
No mês anterior, o estado já registrou recordes de focos de incêndio e, neste mês, de 1° a 18 de setembro, foram contabilizadas 5.033 queimadas, conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
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